Os trabalhadores cabo-verdianos vão receber menos 0,5% dos seus salários, a partir deste mês de Agosto. Assim de surpresa. Sem aviso prévio, sem alteração orçamental, sem qualquer cavaco.
O Partido Popular (PP) está frontalmente contra o processo de privatização das empresas públicas está sendo implementada pelo Governo de Ulisses Correia e Silva, que classifica de "um recuo do estado sociale não visa o interesse nacional".
O calvário dos emigrantes em França tem dias contados. Isto se tudo correr como o diplomata Hércules Cruz, empossado hoje no cargo de novo embaixador de Cabo Verde em França, está a prever, pois, tem como prioritario da sua agenda de trabalho, obter recursos para melhorar serviços consulares. França é o país onde os cabo-verdinos mais queixam dos serviços consulares.
Falta segurança para se continuar com as obras, mas também o projecto está a braços com trabalhos a mais e derrapagem orçamental quase dobro do previsto. De 23 mil contos iniciais o custo da obra vai para 40 mil contos.
Em nota justificativa a propósito desta autorização, publicada no BO de segunda-feira, 24, o governo diz que a companhia “depara-se com a necessidade de recorrer a um empréstimo bancário”, e que a empresa tinha contactado o BPI desde o início do ano.
Banco Central estima que a economia cabo-verdiana irá crescer entre 3 e 4%. Olavo Correia fala em 5,5% em 2018, devendo chegar aos prometidos 7% de crescimento do PIB no terceiro ano do mandato.
Autoridade Reguladora das Aquisições Públicas (ARAP) promete mão firme aos prevaricadores da contratação pública cabo-verdiana. Mas exige melhores condições para exercer o seu trabalho com eficácia já a partir do próximo ano.